Diz que quando Deus fez o mundo, todos os bichos foram reclamar, mas na maior moral.
- Oh poderoso Senhor dos mais altos céus. Era a girafa. Meu pescoço é grande demais. É muito complicado.
- Senhor poderoso das alturas, fez a raposa. Todos me odeiam. Assim não dá. Reconsiderai, ó Soberano.
- Excelso Pai (o que é excelso?!). O gambá. Nem eu aguento meu peido. Afe!
- E eu, ó Poderoso Rei dos Céus, falou o porco espinho. Eu simplesmente não consigo me relacionar com ninguém, não consigo nem chegar perto pra discutir a relação!
E todos os bichos se queixavam, antes fazendo toda aquela presepada, maior xavecação pra cima de Deus. Mas aí entra a galinha, e já vai batendo com toda força a porta da sala do trono atrás dela:
- Não quero saber de conversa: ou diminui o tamanho do meu ovo ou aumenta o tamanho do meu cu!!
- Cloaca, loira burra, cloaca. A galinha não bota ovo pelo cu, o ovo sai pela cloaca.
E Mary mandou o Déo à merda. Mania desse sabidinho, ficar consertando tudo o que eu falo, a piada é minha e eu conto do jeito que eu quiser. E foi embora, batendo a porta, invocada feito a galinha da piada. Mas o Deozinho correu até a sacada: ah, e excelso é quem tá por cima, feito eu, assim.
E eu nem vou contar pra vocês qual foi o gesto com o dedo que a Mary fez.
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