Mary recebe uma carta

Presada e mui estimada irmã Maria Puríssima

Venho por meio desta dizer a irmã, que tocado pelo reconhecimento de minha concupissença (com-cú o quê?), senti necessidade de escrever-te estas mal traçadas linha, pois dei brexas ao inimigo para deleitar-me em lassívias e praseres (bom, reconhece né?), e sinto temor que a mão do Sinhor peze sobre mim (mão de quem? será que tem polícia no meio disso?), então estou deitando no papel o meu pedido de perdão (deitar comigo só no papel mesmo neném), a fim de que a irmã e eu ponhemos uma pedra sobre todos os fatos que envolveram nossas pessoa. (Ponhemos? no seu caso é punhetemos meu bem...) Pesso a irmã que se lembre que somos homem (somos não queridão, eu sou mulher e muito mulher) e que somos pescadores (ahhhh, agora sim), e que essa nossa naturesa pecaminoza começou em Adão e Eva (pronto, já vai meter os outros no meio disso), mas, eu estou pronto a seguir em frente se a irmã tambem prometer que vai colocar sobre isso a pedra da bença que é o perdao do nosso sinhor, e sigamos irmanados rumo a porta estreita que nos leva a patria celeste (êpa, eu não tô pensando em morrer não queridinho, Epahei Yansã!), e quero que saiba que o perdao do nosso sinhor sempre abunda (Ah, enfim uma coisa certa, sempre há bunda sim, há muita bunda!)

Esta carta Mary encontrou sob a porta do seu apartamento, o que dizem por aí é que o irmão e ex pastor Ronivaldo está se borrando de medo de que a história chegue ao conhecimento da irmã Batistina, a esposa dele, que até agora por incrível que pareça, é a única que não sabe que ele mais a sua concupiscência foram parar no apartamento da Mary, mais precisamente no meio das pernas bem torneadas dela. Mary leu e nem ligou, fez da carta uma bolinha que deu pro gato brincar, ela já tinha dado o caso por esquecido, ela já tinha se vingado, e Maryzinha não é de perder tempo chutando cachorro morto.

- Vambora, vamos pra luta, vá à merda seu filá-daputa, e dando risada foi pro salão, cuidar de sua depilação.

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